Histórico

Comunidade de Cariri Mirim – Padroeira Santa Luzia

Segundo relatos dos moradores mais antigos a devoção á Santa Luzia na comunidade Cariri Mirim é algo antigo, e acompanhou seus moradores nos povoamentos que antecederam Cariri Mirim.   No sítio Belém, por meio de um mutirão, foi construída uma capela de taipa, telhado duas águas, cobertura com palha de palmeira babaçu, porta única e cruz de madeira presa na ponta da linha da cumeeira (no inicio do século XX) (figura 1).

                                            Figura 1 – Capela de Taipa

                            

                           Fonte: Foto Internet imagem fictícia

No ano 1918 a capela de Santa Luzia juntamente com a comunidade é transferida de local, pois, ocorreu um surto de peste bubônica ou peste negra na comunidade. A solução dada pelos doutores da época foi a destruição das casas de Belém por meio do fogo. Por esta razão, a formação de uma nova comunidade com uma nova capela em outro local, que passou a ser chamada de Caririzinho pelas características semelhantes ao Cariri Cearense em relação ao clima.

Em meados de 1944 Caririzinho não comportava mais espaço físico adequado para crescer. Sendo então doado um terreno com extensão física maiores que permitiu a construção de um novo povoado. Para isso veio um engenheiro do Recife que projetou o delineamento das ruas, local da nova capela, casa paroquial e a praça pública sendo, construída a nova capela em 1945 (figura 02). Esse novo povoado passa a ser chamado de Cariri Mirim.

Figura 2 – Capela em 1945

                                                 Fonte: Foto de 1960, festa da padroeira

No ano de 1988 foi realizada uma festa beneficente com a atração de Luiz Gonzaga para angariar fundos financeiros para a construção da torre da capela. No ano seguinte foi erguida a torre com a imposição do sino.

Na década de 90 a capela começou a apresentar rachaduras em sua estrutura que levou a reconstrução da capela com a preservação da sua torre (figura 3).

Figura 3 - Igreja Reconstruída

 Fonte: Foto Digital 2015 própria

Em 1997 a capela de Santa Luzia que ate então era pertencente à Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho no município de Granito, passa a compor as capelas pertencentes a uma nova paróquia no Município de Moreilândia, tendo como padroeira da paróquia a Santa Terezinha do Menino Jesus.

No dia 24 de janeiro de 2004 a comunidade festejou a Ordenação Sacerdotal do Pe. José Lourival Taveira, filho da terra de Cariri Mirim que seguiu o chamado religioso.

                    Em 1997 a capela de Santa Luzia que ate então era pertencente à Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho no município de Granito, passa a compor as capelas pertencentes a uma nova paróquia no Município de Moreilândia, tendo como padroeira da paróquia a Santa Terezinha do Menino Jesus.

No dia 24 de janeiro de 2004 a comunidade festejou a Ordenação Sacerdotal do Pe. José Lourival Taveira, filho da terra de Cariri Mirim que seguiu o chamado religioso.

Com o crescimento da comunidade e a formação de novas pastorais como a dos casais e do dízimo, a comunidade observou a necessidade de construção de um espaço destinado para reuniões, ensaios de corais, catequese e outras necessidades que surgissem. Sendo então concluída a construção no final de 2012, do Auditório Padre Vicente de Paulo, nome em homenagem ao pároco da época. Já a reforma da calcada da capela foi realizada em 2014 assistida pelo pároco por  Pe. Gilson.

A comunidade de Cariri Mirim vivencia também a devoção a Mãe Rainha através da Legião de Maria com a oração do terço nas casas das pessoas e a peregrinação da imagem da Mãe Rainha. Com o tempo os devotos viram a necessidade da construção de uma capela em honra a Mãe Rainha. E a partir de 2015 passou a ser realizado o novenário da Mãe Rainha.

A capela de Santa Luzia, antes de pertencer à paróquia Santa Terezinha recebeu vários padres: Padre José Peixoto, Padre Pedro Modesto, Padre João Câncio, Padre Bento, Padre Remir entre outros.

Como capela assistida pela Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, teve como primeiro pároco o Padre Malan Viana Torres, sucedido pelos seguintes padres:

Padre Domingos Pedro da Silva

Padre Francisco Muniz Barreto

Padre Edmilson Pereira de Souza

Padre Francisco Xavier de Queiroz

Padre Expedito Claudino dos Santos

Padre Vicente de Paulo Gomes Ferreira

Padre José Ricardino de Souza

Padre José Gilson da Costa – atual.

 

 

 

 

Você pode destacar informações importantes ou anúncios em textos como este.

Santa Luzia

Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra “A Divina Comédia”, que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

Nossos usuários

Aqui você pode descrever os usuários típicos e o porquê desse projeto ser importante para eles. É interessante motivar seus visitantes, assim eles irão retornar ao seu site.